Grupo Gay cancela Parada 2016 em Maceió e alega 'falta de apoio'
Junto com ciclo de ativismo, evento aconteceria de 5 a 11 de dezembro
30/11/2016 às 4:32 • Atualizada em 17/04/2020 às 9:24 - há XX semanas
A Parada do Orgulho LGBT de Maceió não vai acontecer este ano. Por meio de nota encaminhada aos veículos de comunicação do Estado, a entidade organizadora, o Grupo Gay de Alagoas (GGAL), informou que a 16ª edição do evento e do ciclo de ativismo, que aconteceriam entre 5 e 11 de dezembro, estão cancelados. O motivo é a falta de apoio pelo poder público.
O presidente do GGAL, Nildo Correia, disse lamentar o fato de estar cancelando a parada de 2016 e justifica a atitude pelo fato de não ter recursos financeiros para bancá-la. Segundo ele, faltava e tanto do Governo do Estado como da Prefeitura Municipal de Maceió. Para Nildo, a parada é reconhecida pela população alagoana como evento cultural e turístico.
Costumeiramente, a Parada Gay reúne milhares na orla de Maceió. Irreverência é a palavra-chave para quem participa. Por trás de toda alegria, há sempre um tema que serve de bandeira de luta para a comunidade LGBT.
"A Parada do Orgulho LGBT ou simplesmente Parada Gay e uma série de eventos de ações afirmativas para a comunidade LGBT, que, ao longo de 16 anos, forma o Ciclo de Ativismo LGBT de Alagoas. No estado, ela era realizada, regularmente ao longo dos anos anteriores, desenvolvendo ações nas áreas da saúde, cultura, educação, geração de emprego e renda, entretenimento, esporte e lazer, entre outras", avalia Nildo Correia.
Segundo ele, o Grupo Gay de Alagoas (GGAL) é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos e nem partidário, que fundou o movimento LGBT em Alagoas, em 1993, e instituída em cartório em 1995, com o propósito de promover, defender os direitos humanos, sobretudo das minorias, e difundir políticas anti-discriminatórias a gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais.
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