Corpo de major da PM que sequestrou e matou filho e cunhado é sepultado
Pedro Silva, de 58 anos, estava preso desde janeiro por violência doméstica e conseguiu escapar da prisão
Tatianne Brandão
09/06/2025 às 11:16 • Atualizada em 09/06/2025 às 11:58 - há XX semanas
Militar foi acusado de agredir a esposa e ameaçar familiares. Reprodução
O corpo do major da PM Pedro Silva, acusado de fazer a família refém e matar o cunhado e o filho de 10 anos dentro de uma casa na Rua Manaus, no Prado, foi enterrado, na manhã desta segunda-feira (9), em um cemitério na parte alta de Maceió.
Pedro Silva, de 58 anos, estava preso desde janeiro por violência doméstica contra sua ex-mulher. No entanto, ele conseguiu escapar da prisão e cometeu os homicídios. O major também morreu durante o sequestro, após intervenção do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Um sobrinho do acusado contou que o tio era bastante agressivo com a ex-mulher e com outras com quem namorou e casou, inclusive, já tendo atirado na perna de uma delas. Diversos episódios violentos foram vivenciados pela família em Palmeira dos Índios.
Arrisson Luan Galvão, filho de uma das vítimas do major, relatou como foi o início da ação que resultou na morte da criança e do pai dele.
"Minha mãe e a minha tia conseguiram correr para se trancar no quarto, e, nesse quarto, tinha uma janela que dava para a cozinha. Meu tio começou a quebrar a janela para entrar por lá. Nesse momento, ele usou as crianças para fazer chantagem emocional com a mãe delas, cortando o cabelo dos meninos e ando a mutilar o de 10 anos, ando a faca no braço dele. As crianças não estavam entendendo a situação", explicou Arrisson ao acrescentar que o filho do major era muito inteligente, carinhoso, afetivo e tinha um futuro brilhante.
As autoridades agora investigam as circunstâncias da fuga e os motivos que levaram o major a cometer os assassinatos.
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