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Comer muitos ultraprocessados aumenta o risco de depressão persistente

Estudo brasileiro com 14 mil pessoas em 8 anos mostra que má alimentação pode aumentar em até 30% o risco de transtorno


			
				Comer muitos ultraprocessados aumenta o risco de depressão persistente
Foto: Agência Einstein

Uma pesquisa conduzida por cientistas da Universidade de São Paulo (USP), com base em dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), revela uma associação significativa entre o consumo de produtos ultraprocessados e o risco aumentado de desenvolver depressão — e de a doença persistir durante anos. Os resultados foram publicados em maio no Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics.

A investigação acompanhou mais de 14 mil pessoas ao longo de oito anos, a partir de três períodos de avaliação: 2008 a 2010, 2012 a 2014 e 2017 a 2019. Os primeiros resultados revelaram aqueles que consumiam mais ultraprocessados no início do estudo tinham um risco 30% maior de desenvolver depressão.

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Mas não foi esse dado que mais surpreendeu os autores e especialistas da área, já que a associação entre o transtorno mental e o consumo desses produtos industrializados carregados de sódio, gorduras e conservantes já é conhecida. “Isso porque os ultraprocessados têm um perfil pobre de nutrientes – eles substituem alimentos não processados e mais saudáveis, como frutas, verduras, legumes, castanhas, sementes, alimentos integrais”, explica a psicóloga Naomi Vidal Ferreira, pós-doutoranda da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e autora principal da pesquisa. “Além disso, eles contêm altos níveis de açúcar, gorduras saturadas, sódio e aditivos químicos, promovendo um ambiente inflamatório no organismo.”

Esse perfil de nutrientes pode impactar negativamente a microbiota intestinal e levar à neuroinflamação por meio do eixo intestino-cérebro. Isso pode levar à ativação de respostas de defesa do corpo, aumentando a produção de cortisol, o que impacta negativamente o humor e pode estar associado ao aumento de sintomas depressivos.

“A flora intestinal tem papel fundamental na produção de neurotransmissores como serotonina e ácido gama-aminobutírico, que regulam funções cerebrais. Alimentos ultraprocessados afetam negativamente essa microbiota, comprometendo esse processo”, detalha o psiquiatra Alfredo Maluf, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Depressão persistente

O que mais chamou atenção na pesquisa foram os quadros de depressão persistente ao longo dos oito anos de acompanhamento. Os participantes foram classificados em três grupos: os que não tiveram depressão em nenhuma das avaliações, os que foram diagnosticados em apenas uma das análises e os que receberam o diagnóstico em duas ou mais fases.

Aqueles com maior consumo de ultraprocessados no início da pesquisa eram 58% mais propensos a desenvolver depressão persistente – ou seja, episódios recorrentes ao longo das avaliações. “Esse achado é novo. A relação entre consumo de ultraprocessados e persistência da depressão não é muito explorada na literatura”, comenta Ferreira.

Segundo Maluf, essa evidência reforça a hipótese de que uma alimentação ruim pode não apenas desencadear um episódio depressivo, mas também dificultar sua remissão. “Hoje já se fala em psiquiatria do estilo de vida: mesmo com medicações adequadas, se a pessoa não fizer atividades físicas e não tiver um bom padrão alimentar, é difícil atingir uma boa resposta clínica, porque estará bombardeando a microbiota intestinal o que dificulta a regressão da atividade inflamatória sistêmica”, explica o especialista.

Substituição de alimentos

O estudo da USP também analisou o impacto da substituição alimentar na prevenção da depressão. Simulações matemáticas indicaram que substituir 5% da ingestão calórica de ultraprocessados por alimentos minimamente processados pode reduzir o risco de depressão em 6%. Já uma substituição de 20% poderia diminuir esse risco em 22%.

Alimentos minimamente processados são aqueles que am por poucas alterações no processo de industrialização, mantendo sua estrutura original e a maior parte dos nutrientes. São exemplos arroz, café, feijão, leite e outros submetidos a secagem, fermentação, moagem ou ensacamento, e que não recebem nenhum aditivo antes de chegar às gôndolas.

Essa quantificação também é considerada uma das inovações da pesquisa e mostra que mesmo pequenas mudanças na dieta podem ter efeitos positivos relevantes. “Essa diminuição é esperada e mais evidências devem surgir. Mas é um desafio, já que não existem políticas governamentais que atuem de forma consistente na mudança desses hábitos. No caso do tabagismo, por exemplo, só conseguimos diminuir o consumo de cigarro devido às campanhas, alterações nas leis e criação de tributos”, comenta Maluf.

Outro aspecto avaliado foi a influência de variáveis sociodemográficas. Segundo a pesquisa, jovens, mulheres, pessoas negras ou pardas, fumantes, indivíduos com maior ingestão calórica e maior índice de massa corporal (IMC) são mais propensos a desenvolver depressão. Em contrapartida, pessoas com ensino superior, casadas e fisicamente ativas apresentam menor risco de ter a doença.

Na visão dos especialistas, esses achados reforçam a realidade observada em consultórios e outros estudos clínicos: grupos em maior vulnerabilidade social ou com estilo de vida pouco saudável tendem a apresentar maiores índices de doenças mentais. “É uma somatória de fatores: má alimentação, obesidade, sedentarismo e baixa qualidade de vida tornam esses indivíduos mais suscetíveis à cronicidade da depressão”, diz Maluf.

Os resultados do estudo ganham ainda mais importância por se tratar de uma pesquisa brasileira. Na América Latina, o Brasil lidera o ranking de prevalência da depressão. “Considerando o impacto econômico e social da depressão, especialmente em um país com alta desigualdade, as evidências geradas têm potencial para influenciar decisões em saúde pública e melhorar a qualidade de vida da população”, concluiu o psiquiatra do Einstein.

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